No próximo domingo, 9 de março de 2025, os Estados Unidos iniciarão o Horário de Verão (Daylight Saving Time), adiantando os relógios em uma hora às 2h da manhã. Essa prática visa aproveitar melhor a luz natural durante os meses mais longos do ano e se estenderá até 2 de novembro de 2025, quando os relógios serão atrasados em uma hora para retornar ao horário padrão.
A maioria dos estados norte-americanos participa do Horário de Verão. No entanto, Havaí, grande parte do Arizona (exceto a Nação Navajo) e territórios como Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas, Guam e Samoa Americana não observam essa mudança e mantêm o horário padrão durante todo o ano.
Impacto na diferença de horário entre Flórida e Brasil
Com o início do Horário de Verão nos EUA, estados como a Flórida adiantam seus relógios em uma hora. Consequentemente, a diferença de fuso horário entre a Flórida e o Brasil (horário de Brasília) será reduzida para apenas uma hora. Por exemplo, quando for meio-dia em Brasília, será 11am na Flórida.
Debate sobre a adoção permanente do Horário de Verão
Nos últimos anos, tem havido um debate significativo nos EUA sobre a possibilidade de tornar o Horário de Verão permanente, eliminando as mudanças sazonais de horário. O Sunshine Protection Act, proposto por legisladores como o senador Rick Scott, busca estabelecer o Horário de Verão durante todo o ano.
Entretanto, a American Academy of Sleep Medicine (AASM) se opõe a essa medida, argumentando que o horário padrão permanente estaria mais alinhado com os ritmos circadianos naturais do corpo humano, o que seria mais benéfico para a saúde pública. A AASM destaca que a adoção permanente do Horário de Verão pode levar a um desalinhamento entre o relógio biológico e o horário social, resultando em riscos aumentados de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e distúrbios do sono.