A atriz brasileira Bruna Fachetti acaba de estrear na série da Netflix mais assistida globalmente: Monstro: A História de Ed Gein, de Ryan Murphy — diretor de Comer, Rezar e Amar e criador de sucessos como Glee, American Horror Story e Doctor Odyssey. Na produção da Netflix, Bruna interpreta uma prisioneira judia do Holocausto que, ao ser resgatada, reconhece seu torturador, vivido pela atriz Vicky Krieps, que dá vida à histórica Ilse Koch. O papel marca um dos momentos dramáticos da temporada e destaca a versatilidade da atriz em produções internacionais.
“Foi a realização de um sonho de criança. Sempre soube que queria ser atriz. Trabalhar com grandes nomes do mercado de Hollywood reacendeu em mim esse sonho e me lembrou do quão importante é acreditarmos em nós mesmos, apesar de todas as adversidades.”
A atriz, que já havia contracenado em Sob Pressão com Fernanda Torres e Julio Adrião, foi escalada para este papel pelo mesmo escritório de elenco de alto prestígio em Hollywood, responsável pelo casting de Wicked, Only Murders in the Building, e This Is Us.
Radicada em Los Angeles, Bruna já participou de outras produções norte-americanas e integrou a equipe de efeitos visuais da série Avatar: A Lenda de Aang (live-action/Netflix), trabalho que rendeu ao seu time uma indicação ao Emmy. Recentemente, também atuou em um videoclipe internacional dirigido por Phil Mendonça, nome por trás de produções com Anitta, Luan Santana e Felipe Amorim, reforçando sua presença em diferentes linguagens artísticas.
Além da carreira como atriz, Bruna é professora certificada da técnica Chubbuck — método de atuação de estrelas de Hollywood e cada vez mais popular entre atores brasileiros como Ágatha Moreira, Vitória Estrada e Ísis Valverde. Ela também é a tradutora oficial para o português do best-seller internacional O Poder do Ator, lançado pela Editora Record em 2018 e relançado em 2025 em versão atualizada.
“Eu já estava em contato com a Ivana Chubbuck desde 2011. Quando descobri seu livro, O Poder do Ator, finalmente encontrei nele a resposta de muitas das perguntas que eu tinha sobre atuação. Logo pensei: eu preciso compartilhar isto com mais pessoas”.
No cinema independente, Bruna é diretora e autora do curta A Complex Mongrel Story, estrelado por Beto Simas e Michael Monks (Garfield, Doctor Sleep, etc), e semifinalista do Oscar-qualifying Rhode Island Film Festival e do prestigiado Screencraft Animation Competition. Como atriz, participou do longa internacional Nobody Wants to Be Just Ordinary, atuando ao lado de Ivo Müller.
Atualmente, Bruna apresenta o famoso LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival, o maior festival de cinema brasileiro fora do Brasil, que todos os anos reúne grandes nomes nacionais como Sophie Charlotte, Rodrigo Lombardi, Leticia Spiller, Emanuelle Araujo, etc., e exibe este ano grandes produções como Manas, Vitória e Filhos do Mangue. Paralelamente, Fachetti dirige em Hollywood a peça Eat, escrita por Alex Tietre, um thriller com estreia prevista para o fim de outubro no Teatro Marilyn Monroe, localizado dentro da tradicional escola Lee Strasberg Institute — palco histórico frequentado por ícones como Marilyn Monroe. O espetáculo reúne elenco e equipe 100% brasileiros.
“EAT fala sobre dois homens que ficam presos dentro de um frigorífico abandonado, com um pedaço de carne apenas. Nestas circunstâncias extremas exploramos sua humanidade e outros assuntos cruciais como sustentabilidade, liberdade, e consumo consciente.”
Com trajetória marcada pela atuação em diferentes áreas das artes — do streaming ao teatro, passando pela literatura, cinema e videoclipes — Bruna Fachetti se firma como um dos talentos brasileiros a acompanhar no cenário internacional.


