Brasileiro Felipe D’Agostini brilha no campo e nos estudos, e é um dos principais nomes do futebol universitário dos Estados Unidos

O brasileiro Felipe D’Agostini, de 22 anos, é um dos principais nomes do futebol universitário dos Estados Unidos.

Diferente de muitos jovens que precisam decidir entre estudar ou jogar futebol, o brasileiro teve a oportunidade de unir os dois e está desde 2019 no futebol universitário dos EUA.

Neste mês, Felipe voltou para o último semestre da sua universidade, Oral Roberts University – Universidade 1° Divisão dos Estados Unidos (NCAA) – em Tulsa, Oklahoma. Ao final desta temporada, ele terá que ouvir todas propostas e decidir o melhor caminho para sua carreira.

Na primeira temporada, na mais alta divisão da melhor liga universitária dos Estados Unidos, Felipe D’Agostini brilhou na Oral Roberts University, sendo eleito a Melhor Transferência do Ano e por pouco não levou o time ao Campeonato Nacional.

Início

Aos cinco, Felipe D’Agostini já iniciou sua trajetória no esporte mais conhecido do mundo, e desde então vive intensamente a relação com as quatro linhas. Com passagem pela base do Internacional, o gaúcho também jogou no São José-RS.

Em 2017, Felipe foi convidado pra realizar um teste no Chicago Fire, que disputa a MLS (Major League Soccer), e ali percebeu que o mercado americano tinha muito potencial e seria o melhor caminho para que seu sonho pudesse ser realizado.

“Passei no teste do Chicago Fire, mas infelizmente não pude ficar por lá por questões legais, tive que voltar ao Brasil por ser menor de idade e não ter algum responsável por mim morando no país. Meus pais moravam no Brasil, e dentro da lei, eu não teria nenhum responsável por mim”, explicou D’Agostini.

Em 2019, após ser recrutado por um treinador americano com uma bolsa de estudos nos EUA por suas qualidades como jogador, Felipe teve a oportunidade de conciliar o esporte com uma educação de alto nível, além de uma experiência no futebol internacional. Fez as malas e embarcou para os Estados Unidos, dessa vez, sendo responsável por ele mesmo.

“Voltei para cá com 19 anos, em uma faculdade do estado do Kansas. Fomos bem na primeira temporada, não alcançamos nosso objetivo, mas individualmente falando acabei me destacando, recebi alguns prêmios a nível nacional, e isso possibilitou que as portas fossem abertas por aqui”, explicou.

Felipe foi eleito 3° Team All-American, e em 2021 acabou se transferindo para Barton Community College, onde levou o time ao Campeonato Nacional com dois gols na final do Regional, encerrando o ano com o maior prêmio individual da categoria – 1° Team All-American (melhor jogador da liga)

“Com muita dedicação e trabalho, recebi propostas para estudar e continuar jogando nas universidades mais renomadas do país, e optei em ir para a Oral Roberts University – Universidade 1° Divisão dos Estados Unidos (NCAA) – em Tulsa, Oklahoma, por crer que era lá onde Deus me queria”, contou.

Com informações Terra

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