No dia 1º de maio de 2019, três brasileiros: Raphael Prata, Adriano Medeiros e Luciano Antunes, iniciaram uma aventura que tinha como objetivo sair de Santa Catarina e atravessar o continente americano, chegando ao Alasca, nos Estados Unidos. A viagem feita em um Fusca 1976 chegou ao seu destino após quase quatro anos, mas somente um deles conseguiu concluir os planos.
A expedição com o trio, que virou dupla e depois ficou apenas Raphael, ficou presa pela pandemia em Las Vegas, Nevada, a apenas 6 mil quilômetros do seu destino final.
De acordo com o “diário de bordo” da expedição, Raphael seguiu sozinho a viagem e saiu da Califórnia rumo ao estado mais congelante dos Estados Unidos, seguindo pela Rota 101, que passa pelo Óregon e Washington. Mas antes de seguir viagem, ele realizou alguns sonhos de criança, entre eles conhecer a ponte Golden Gate e visitar a pequena cidade de Half Moon Bay, que atrai surfistas do Mundo todo.
Depois, junto com Lya, como carinhosamente apelidou o Fusquinha, ele percorreu estradas “cinematográficas” pelo Oregon. Em Seattle, o brasileiro foi para a casa de um amigo esperar a data de saída do barco.
Ele disse que chegar ao Alasca e concluir um projeto como este foi uma das sensações mais incríveis que sentiu. O aventureiro destacou que pretende passar a temporada na cidade de Acorage antes de partir rumo ao Extremo-Norte do Alasca.
A chegada no Extremo-Norte está marcada para acontecer no dia 1º de maio de 2023, quando marcam exatos quatro anos do início da expedição. “Será um feito que levamos para o Brasil. Não é nenhuma medalha de ouro, mas me sinto realizado, pois só eu sei o quanto foi difícil rodar mais de 60 mil km e enfrentar todo o tipo de desafio possível para realizar esse percurso”, diz.
E quem pensa que depois dessa aventura, Raphael Prata pretende fixar residência e descansar, está enganado. Ele revela que está tentando viabilizar uma viagem de Fusca pela Europa.
“Viajar o Mundo não é algo tão conhecido pelas pessoas, mas para quem nos segue e conhece nossa história, deixamos um legado de persistência e de crença nos sonhos. Se conseguimos incentivar ao menos uma pessoa a seguir seus sonhos, tudo já terá valido a pena”, conclui Raphael.
(Com informações Brazilian Times)