Pesquisadores da Embry-Riddle Aeronautical University revelaram os resultados de um estudo que analisou a viabilidade da implementação de táxis aéreos no Aeroporto Internacional de Orlando (MCO). A pesquisa, encomendada pela entidade que administra o aeroporto, apontou que esse novo modelo de mobilidade pode ser incorporado sem afetar o tráfego aéreo comercial atual.
Conhecidos popularmente como “carros voadores”, os táxis aéreos são tecnicamente chamados de eVTOLs – sigla para electric Vertical Take-Off and Landing, ou seja, veículos elétricos de decolagem e pouso vertical.
Com funcionamento semelhante ao de helicópteros, mas muito mais silenciosos e sustentáveis, essas aeronaves são projetadas para voos curtos, como o trajeto entre o aeroporto e o centro de Orlando ou outras áreas metropolitanas.
O estudo utilizou dados históricos dos dias mais movimentados do Aeroporto Internacional de Orlando para simular a integração desses veículos ao ambiente aeroportuário. Foram levados em conta aspectos como trajetórias de voo, espaço aéreo e operações em solo.
Os resultados mostraram que a operação de eVTOLs pode ocorrer com segurança e eficiência, sem interromper os voos comerciais convencionais.
A proposta visa transformar o aeroporto em um dos primeiros do mundo a integrar a chamada mobilidade aérea urbana, oferecendo uma nova opção de transporte para residentes e turistas. Com a crescente demanda por soluções inovadoras de mobilidade, a ideia de “carros voadores” já não parece mais tão futurista — especialmente em uma cidade como Orlando, que se destaca por sua infraestrutura turística e tecnológica.
Ainda não há data oficial para a implementação, mas a aprovação técnica abre espaço para que companhias de aviação elétrica e startups comecem a testar operações reais nos próximos anos.
Orlando, que já se destaca por atrair inovações como veículos autônomos e experiências imersivas em seus parques, pode em breve ser pioneira na adoção de carros voadores nos Estados Unidos.
