Motoristas de Orlando perdem 27 horas por ano no trânsito. Saiba o que a Flórida está fazendo para melhorar

Congestionamento na I-4 é apontado como principal desafio; novos projetos de infraestrutura estão em andamento para aliviar o tráfego

Enfrentar engarrafamentos é uma realidade constante para quem dirige em Orlando, na Florida. Segundo um estudo da INRIX, que analisa congestionamentos em cerca de 1.000 áreas metropolitanas, os motoristas da cidade perdem, em média, 27 horas por ano presos no trânsito. O levantamento posiciona Orlando na 38ª colocação entre as 300 áreas estudadas nos Estados Unidos.

De acordo com Steve Remias, chefe de Product Strategy Signals da INRIX, o problema do congestionamento em Orlando está diretamente ligado ao rápido crescimento populacional e ao turismo intenso. “Nossa hipótese é que o congestionamento está sendo impulsionado por um crescimento populacional em massa e turismo, bem como algumas das opções de trânsito. Quantas dessas opções de trânsito estão disponíveis?”, questiona Remias.

I-4

Para muitos motoristas locais, a I-4 é considerada a maior vilã do trânsito em Orlando. A rodovia, que atravessa a cidade e conecta importantes destinos turísticos e áreas residenciais, sofre com congestionamentos diários, especialmente em horários de pico.

O Departamento de Transporte da Flórida (FDOT) reconhece o desafio e já está trabalhando em projetos de melhoria da infraestrutura viária, incluindo uma intervenção na região da Darryl Carter Parkway. O plano é abrir uma nova rampa e implementar diversas melhorias para tentar aliviar o tráfego na I-4. A expectativa é que essas mudanças estejam concluídas até abril ou maio deste ano.

Além disso, o FDOT planeja expandir a I-75, adicionando mais faixas perto da State Road 44 já a partir do próximo mês, em uma tentativa de redistribuir o fluxo de veículos e reduzir o tempo de espera.

Mais opções de transporte: A solução a longo prazo?

Enquanto as obras viárias avançam, muitos motoristas defendem a necessidade de investir em alternativas de transporte, como a expansão da malha ferroviária e sistemas de transporte público mais eficientes.

O FDOT também considera o aprimoramento de sistemas de transporte alternativos uma prioridade, mas os desafios logísticos e orçamentários ainda limitam o avanço de projetos mais ambiciosos.

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