Os preços da gasolina na Flórida registraram sua menor média diária em meses, de acordo com levantamento da AAA – The Auto Club Group. No fim de semana, o custo médio por galão de gasolina regular ficou em US$ 2,92, o que representa uma queda de US$ 0,12 em relação à semana anterior, US$ 0,07 menor que há um mês e US$ 0,18 abaixo do valor no mesmo período do ano passado.
Mark Jenkins, porta-voz da AAA, comentou: “Os preços da gasolina na Flórida caíram para a faixa inferior de 30 centavos, dentro da qual flutuaram no ano passado.”
Diferenças regionais
As regiões metropolitanas mais caras do estado atualmente são:
- West Palm Beach – Boca Raton: US$ 3,09 por galão
- Gainesville: US$ 3,05
Por outro lado, os mercados onde a gasolina está mais barata incluem:
- Crestview / Fort Walton Beach: US$ 2,76
- Pensacola: US$ 2,79
- Panama City: US$ 2,81
E Orlando? Qual o valor mais recente?
Em Orlando, os dados mais recentes indicam que o preço médio da gasolina regular no Condado de Orange gira em torno de US$ 2,93 por galão.
Esse número representa uma queda significativa frente a semanas anteriores, e corrobora a tendência geral de redução no estado da Flórida.
O que está impulsionando essa queda?
Especialistas apontam vários fatores que podem estar contribuindo para essa queda nos preços:
- Oferta global de petróleo estabilizada — quando há capacidade de produção suficiente e menor tensão nos mercados globais, o custo de insumos reflete nas bombas locais.
- Demanda moderada ou em desaceleração — com preços já elevados, consumidores tendem a reduzir deslocamentos, o que pode moderar os aumentos.
- Concorrência local entre postos — em mercados competitivos, postos menores esticam margens para atrair consumidores com preços baixos.
- Menos custos de refino / logística em determinados trechos — dependendo de localização, transporte e operacionais, alguns locais refletem preços menores que outros.
Ainda assim, alertas da AAA indicam que os preços podem voltar a subir conforme fatores externos — como oscilações no preço do barril de petróleo, instabilidades geopolíticas ou custos de transporte — afetem a cadeia de suprimento.
